Dammit, we're scientists. Our job is to make knowledge. If we make it, then brick it up behind a wall, we're wasting our time and our funders' money – which ultimately means we're squandering the world's wealth.
Publishing behind paywalls is immoral. More than that, it's oxymoronic: if it's behind a paywall, it hasn't been published. We have to stop doing it, now and for always.
Wether you like it or not, the Binary Universal Form for the Representation of meteorological data (BUFR) file format (see e.g. the WMO satellite file format pages) is widely used even in satellite meteorology.
Not a good sign when a package description starts like that!
When you see interesting data mash-ups today, they are often still using Flickr photos because Instagram's meager metadata sucks, and the app is only reluctantly on the web at all. We get excuses about why we can't search for old tweets or our own relevant Facebook content, though we got more comprehensive results from a Technorati search that was cobbled together on the feeble software platforms of its era. We get bullshit turf battles like Tumblr not being able to find your Twitter friends or Facebook not letting Instagram photos show up on Twitter because of giant companies pursuing their agendas instead of collaborating in a way that would serve users. And we get a generation of entrepreneurs encouraged to make more narrow-minded, web-hostile products like these because it continues to make a small number of wealthy people even more wealthy, instead of letting lots of people build innovative new opportunities for themselves on top of the web itself.
This post ressonates with my thoughts about the state of the internet lately. I miss my blosxom weblog.
Essa é a piada que eu sempre pedia pro meu pai me contar quando eu era criança. Já aviso aos biólogos de plantão que ela não é cientificamente correta.
Era uma partida de futebol entre insetos e aracnídeos. No primeiro tempo os aracnídeos, com suas 8 pernas, estavam ganhando disparado, fazendo dribles maravilhosos, gol atrás de gol. A vitória em cima dos insetos era inevitável, só uma questão de tempo.
Mas eis que vem o intervalo, e no segundo tempo aparece a centopeia no time dos insetos. Com seus 100 pares de pernas a centopeia rapidamente dominou o jogo, driblou todos os aracnídeos, fez lances maravilhosos e virou a partida!
Quando o jogo acabou a centopeia saiu carregada pelos companheiros de time, todos vibrando com a vitória espetacular sobre os aracnídeos. Um repórter veio entrevistar a centopeia e perguntou por que ela não tinha entrado logo no primeiro tempo, se era tão boa jogadora.
"Eu estava calçando as chuteiras!"
Here's a dangerous, crazy thought from an otherwise sober (and very eminent) biologist, Bernd Heinrich. He's thinking about moths and butterflies, and how they radically change shape as they grow, from little wormy, caterpillar critters to airborne beauties. Why, he wondered, do these flying animals begin their lives as wingless, crawling worms? Baby ducks have wings. Baby bats have wings. Why not baby butterflies?
His answer — and I'm quoting him here — knocked me silly.
"[T]he radical change that occurs," he says, "does indeed arguably involve death followed by reincarnation."
Interesting article, it reminded me of Lynn Margulis' Endosymbiotic theory. Heinrich suggest that butterflies are actually chimaeras, the combination of two different species that mated at some point and now perform serial processing of DNA.
The article mentions that some scientists deeemed the theory unprovable, but to me it doesn't seem to be the case. I would at least investigate the problem using a game theory analysis of the two competing species -- what if the caterpillar "refuses" to go into a cocoon? Do they need the butterflies to mate? It's an interesting problem.
I also personally liked the drawings in the article. :)
FreezeGun is a library that allows your python tests to travel through time by mocking the datetime module.
Usage
Once the decorator or context manager have been invoked, all calls to datetime.datetime.now(), datetime.datetime.utcnow(), and datetime.date.today() will return the time that has been frozen.
Hmmm, cool for writing tests for Pydap. I will definitely use this.
Hoje é o primeiro aniversário do meu pai sem ele.
Comecei o ano de 2012 na praia, entrando na água de guarda-chuva porque estava chovendo. Abraçado com a Lídia, vimos os fogos estourando bem em cima da gente. Eu estava feliz, leve, tranquilo. Quase perdemos os fogos da virada porque estávamos jogando um jogo de tabuleiro com os pais dela, e estava tão divertido que ninguém fazia muita questão de comemorar a virada do ano na hora certa.
Duas semanas depois interrompi as férias em Juquehy, e voltei para Cachoeira Paulista para trabalhar na revisão de um artigo. Deixei a Lídia na praia, e alguns dias depois ela me mandou a poesia mais linda que já li. Minha mãe me ligou no mesmo dia, perguntou se estava tudo bem. Tinha lido a poesia e me achado triste. Falei que estava bem, que era saudade, que a poesia era da Lídia, pra surpresa da minha mãe. Minha mãe contou que meu pai andava triste, mais triste que o normal.
No dia seguinte, a notícia. Quando ouvi o choro da minha mãe no celular soube na hora que tinha perdido minha irmã ou meu pai. Era meu pai que tinha se ido. Deu tchau dessa vida e mergulhou de olhos fechados na água gelada. Completou-se o Roberto que nasceu moleque, viajou o mundo, aprendeu várias línguas, cativou tanta gente. Tinha então, ele, começo, meio e fim. Era uma história completa, uma trajetória fechada.
Chorei pouco no caminho até o aeroporto. Chorei mais quando encontrei Lídia me esperando lá. Chegando em Curitiba eu já tinha assumido o papel de homem da casa: queria saber detalhes, cuidar da minha mãe e irmã, protegê-las de tudo. No dia seguinte mais choro, no caixão, mas também algumas risadas ao lado do amigo de infância. Mas foram 3 meses em choque, e mais 3 meses até eu me pegar me sentindo feliz novamente.
Meu pai é meu herói. Herdei o nome, o gosto por viajar, a boa conversa solta na mesa de antigamente. Sou Roberto Antonio, sou doutor como ele. Ele me ensinou a fazer pipa, a ser honesto, a ser responsável, mas eu tinha tanta coisa para aprender com ele ainda. Ele me deu 9 meses para cuidar dele no fim da vida, e eu queria ter cuidado mais, melhor, queria tê-lo abraçado como ele deve ter me abraçado tantas vezes quando eu era pequeno. Quando contava a mesma piada, todo dia, porque eu pedia a piada do jogo de futebol entre insetos e aracnídeos.
Às vezes reclamo da injustiça que foi perdê-lo aos meus 33 anos, quando ele teve mais tempo de aproveitar meu vô, que morreu velhinho. Mas eu tive um pai maravilhoso, que sempre tinha uma história pra contar, um sorriso moleque e inocente por trás da cara austera de engenheiro. Quantos quilômetros de conversa não caminhamos lado a lado, desde a minha adolescência até o último aniversário, ano passado. Voltamos do bosque, da última caminhada juntos, e ele disse:
"Você fica bem de barba, Beto."
Te amo, pai. Feliz aniversário.
Today — to the dismay of whale lovers and friends of marine mammals, if not divers and submarine captains — the ocean depths have become a noisy place.
The causes are human: the sonar blasts of military exercises, the booms from air guns used in oil and gas exploration, and the whine from fleets of commercial ships that relentlessly crisscross the global seas. Nature has its own undersea noises. But the new ones are loud and ubiquitous.
Found this via Edward Tufte (https://twitter.com/EdwardTufte/status/278307285497966592) -- it's nice to see him tweeting about something related to the work we're doing at Marinexplore.