Email que meu pai mandou:
O pai e o filho estavam em Cachoeira Paulista, que fica bem no meio da Dutra, 200km do Rio e 200km de São Paulo. Eles resolveram visitar cada um a sua mãe no dia das mães. O filho vai pegar a Dutra no sentido São Paulo, indo para Curitiba. O pai pegará a Dutra no sentido Rio, indo para Niterói. Portanto um irá para o sul e o outro para o norte.
Um doce para quem adivinhar o que há de errado nesta história...
Dear Roberto Antonio De Almeida,
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Caro Beto,
Domingo tive o privilégio de assistir a vitória do seu BOTAFOGO na casa de sua mãe – torcedora de carteirinha. Foi muito bom, afinal, eram quatro anos engasgados que explodiram em gritos de vitória, por sinal, bem merecida.
Sua irmã, como flamenguista, chegou e foi ficando pelos cantos a espreita e pronta para o bote que viria com uma possível vitória do seu time – a medir pelo acanhamento, nem ela acreditava -. Vitória não veio. Gozação cancelada. Apito final. Comemoração da maioria que éramos na democrática República dos Almeidas, que teve a coragem de correr o risco e convidar, aliás, fez questão de convidar, a Melissa, doente torcedora do lado oposto, que terminou se transformando em nossa vítima preferida.
Flamengo, cheio de querer e estrelas, fez uma entrada triunfal. Botafogo, mais humilde, apenas concentrou-se e jogou para ganhar, o que me fez lembrar a conhecida crônica do Armando Nogueira, onde ele narra poeticamente seu encontro com o Botafogo. Justamente em um jogo no qual ninguém acreditava na vitória do “estrela solitária”. Exatamente contra o Flamengo, também cheio de estrelas e querer, mas Heleno de Freitas, craque entre craques, comandou seu time a vitória de cinco a dois, provando que existe uma estrela solitária que, quando provocada, brilha mais que toda uma constelação.
Parabéns.
Um grande abraço.
Maérlio/Ceará